Desde 2014 temos viajado pelo mundo, vivendo experiências que nunca havíamos sonhado viver. Foram muitos lugares, casas e principalmente pessoas, que conhecemos neste processo. Vivíamos pagando hipoteca e despesas com casa. Um dia, tivemos um “insight”. Descobrimos que poderíamos inverter o jogo. Decidimos fazer nossa casa trabalhar para nós. Percebemos também que muita gente gostaria de experimentar viver onde morávamos.

Tínhamos ali mesmo conosco, um local privilegiado, a 60 passos da água salgada e morna do Atlântico sul. E para completar, com: garagem privativa, piscina de 25m, três quartos com janelões de frente para o mar e mais varanda ensolarada pela manhã. Redes de algodão em todos os cômodos. Estação de bikes, quiosque de água de coco, caipirinha, frutos do mar e frutas regionais em frente ao portão. Esse era nosso maior acervo. Havíamos conquistado com muito trabalho, renúncia, persistência e alguma sorte. Mas de repente, percebemos que estávamos numa gaiola de outro, sonhando em conhecer o mundo. Observamos que o maior custo numa viagem é exatamente a hospedagem. Decidimos ousar. Partir pelo mundo.

Daí, nossa vida mudou muito. Para melhor. Hoje, gastamos menos e vivemos mais. Alguns nos definem como exploradores de experiências, diretores de nossos sonhos ou consultores de mudança de vida. Mais de 1.000 pessoas tem acompanhado e interagido conosco nas redes sociais e diretamente em nossas palestras, encontros, reuniões e oficinas de trabalho pelo mundo.
Onde quer que cheguemos, sempre nos perguntam como tudo isso é possível. O segredo? Decidimos que era hora de fazer nossa casa trabalhar para nós. Não existe dinheiro envolvido. Somente boa vontade, confiança e colaboração. Não vendemos nem compramos, apenas compartilhamos. Qualquer pessoa pode fazer parte desta rede do bem.

A chave para isso está em nossas mãos, literalmente. É a chave de nossa casa. E da casa de quem está lendo este texto. Chama-se intercâmbio de casas, ou “home swapp”. Explico: Existe um grande número de pessoas no mundo, na verdade alguns milhões, interessadas em viajar e hospedar-se em casas de outras pessoas. Os sites disponíveis hoje na internet permitem fazer isso de forma segura, flexível e extremamente agradável. Pode-se escolher o lugar do mundo para onde se quer ir e estabelecer o contato com família ou pessoa que ali reside. Ao mesmo tempo, disponibilizar a própria casa para que a família ou pessoa contatada possa desfrutar de nossa cidade e de nossa hospitalidade. Isso se dá de forma síncrona (ambas as famílias trocam de casa ao mesmo tempo) ou assíncrona (gera-se um crédito de dias para que a pessoa possa utilizá-lo quando seja possível). Tudo baseado em transparência e com perfis registrados, além de certificações representadas pelos comentários que obtemos com cada hospedagem que realizamos ou concedemos. A tecnologia disponível está aí. Esse é mais um dos frutos da chamada Economia Colaborativa. Dê uma olhada nas referências nas diversas sessões de nossa página.

O primeiro passo é dar conta de que o tempo passa rápido. E que seguimos com a tese de acumular coisas e desperdiçar momentos. Quando na verdade, a maior liquidez que um investimento pode ter é retribuir em momentos felizes, o sacrifício que fazemos para acumular benefícios. A melhor taxa de retorno é o número de partidas e a relação entre quantas vezes recebemos e quantas fomos recebidos pelo mundo.
Em nosso caso, estamos completamente agendados até janeiro de 2018. Mas, temos planos em aberto a partir de fevereiro de 2018, nosso mês de aniversário. E por isso, gostaríamos de comemorá-lo convidando-o a celebrar em nossa casa! Enquanto nós celebramos na sua.
Mande uma mensagem para nós, via Facebook, ou pelo correio da Arte de Partir. Bem vindo ao home swapp! Todos os que passam pela experiência, tem interesse em repetir.

 

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